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Dra. Léa Mara Moraes

Plástica pós-bariátrica: como reconstruir o corpo depois de grandes perdas ponderais

Veja quando é indicada a cirurgia plástica pós-bariátrica.

Quando alguém sofre grandes perdas de peso, seja por dietas ou outros tratamentos, o corpo muitas vezes apresenta elevado grau de flacidez e excesso de pele. Esses casos são ainda mais evidentes quando o paciente é submetido a chamada “cirurgia bariátrica”. O termo é utilizado para designar um conjunto de técnicas variadas que têm como objetivo reduzir o peso de pessoas com obesidade mórbida, ou seja, que possuem um IMC (Índice de Massa Corporal) muito alto.

O principal resultado desses procedimentos é a grande perda de peso em um período curto, fazendo com que os tecidos, particularmente a pele, fiquem muito flácidos. Nessas situações, vários tipos de técnicas de cirurgias plásticas podem ser utilizados para reduzir o excesso de pele nas regiões mais afetadas. Geralmente, é necessária a remoção do excesso de pele e da gordura residual (nos casos em que houver), pois se o grau de flacidez é grande os procedimentos de encolhimento de pele como laser ou radiofrequência, não são eficazes. 

Cicatrizes

As cirurgias plásticas, como qualquer outra, geram cicatrizes que, em geral, são de boa qualidade e discretas. Desse modo, as marcas podem ser camufladas sob as vestes ou roupas íntimas e de banho. 

No entanto, algumas particularidades devem ser salientadas. As cicatrizes na maioria das vezes são proporcionais à flacidez. Sendo assim, quanto maior a perda de peso , maior a flacidez, que poderá exigir cicatrizes maiores. Um exemplo é a abdominoplastia, procedimento que resulta em uma cicatriz localizada somente na parte inferior do abdome, geralmente, na forma de um semicírculo ou meia lua. Porém, após grandes perdas de peso, às vezes é necessário fazer a cicatriz “em âncora”, para que a remoção de pele possa ser maior, dando um melhor contorno corporal. 

Da mesma maneira, nem sempre é possível fazer uma lipoaspiração nos braços ou parte interna das coxas, sem que se retire parte da pele flácida, gerando algumas cicatrizes.

Tenta-se, sempre que possível, camuflar o máximo possível as cicatrizes, em pregas naturais do corpo ou locais não muito visíveis. 

Nas mamas também, em geral, necessitamos fazer uma mastopexia ( para saber mais sobre esse procedimento clique aqui) seja com inclusão de prótese ou não.  

Os resultados, mesmo com cicatrizes um pouco mais extensas, geralmente são compensadores, pois as cicatrizes acabam incomodando menos do que a flacidez.

Possui outras dúvidas? Estou à disposição para conversarmos: https://materiais.leamaramoraes.com.br/agenda-online

 

Dra. Léa Mara Moraes, cirurgiã plástica 

CRM-PR 10.492 

RQE Nº: 4410 (CIRURGIA PLÁSTICA) 

Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

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